Título: O silêncio entre as coisas
- Entre Cores & Contos

- 11 de jul.
- 1 min de leitura

Há um momento do dia em que o sol escorrega pelas frestas da janela e tudo parece suspenso. É quando o barulho dá lugar a um silêncio denso e vivo — o mesmo que se sente ao derramar a cera quente, ao posicionar um raminho seco sobre a mesa, ao acender uma vela só para si.
Esse silêncio não é ausência, mas presença.
É ele quem embala a criação. Ele que permite que as mãos escutem o que precisam fazer, que os olhos repousem com calma sobre as cores, que o coração se alinhe ao gesto. Talvez por isso tantos de nós estejamos voltando a criar com as próprias mãos. É um jeito de voltar a escutar o mundo. Ou pelo menos, a si.
Na Cores & Contos, esse silêncio também mora em cada peça. Ele é parte do processo — e do que se deseja transmitir. Uma vela acesa, uma cerâmica de traço imperfeito, um aroma sutil no fim da tarde... tudo isso fala baixinho.
Mas quem escuta, sente.
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